domingo, 4 de novembro de 2012

Filo Chordata

Subfilo Vertebrata

Classe Aves

 




Digestão

A língua as aves é pequena, pontiaguda e possui um revestimento córneo. O formato do bico é adaptado à dieta de cada espécie e não possui dentes.
O sistema digestório é formado por boca, uma faringe curta, esôfago tubular que se dilata no papo, local onde o alimento fica armazenado e é umedecido. O estômago é dividido em proventrículo, que secreta enzimas, e ventrículo ou moela, onde o alimento é triturado pelos movimentos dos músculos. O intestino delgado termina no reto, há dois cecos, a cloaca e o ânus. A cloaca é a saída dos aparelhos reprodutor e excretor.


Demonstração do sistema digestório de uma galinha



sábado, 3 de novembro de 2012

Classe Condrichthyes

(gr . Chondros = Cartilagem / Ichthys = Peixe)
Os peixes cartilaginosos são representados pelos tubarões, peixes-serras, raias e quimeras. Todos são predadores, habitando principalmente as águas marinhas.
A características que mais chamam a atenção, é o esqueleto desses animais, que é completamente cartilaginoso, o que originou o nome da classe.




Algumas características do peixe muçum

Forma corporal lembra uma cobra, mais comprimido apenas para trás do ânus. Olhos pequenos situados bem à frente da cabeça. Cinza-escuro a castanho, freqüentemente com manchinhas mais escuras esparsas pelas cabeças e corpo. Não apresenta nadadeiras peitorais nem pélvicas, e as nadadeiras dorsal e anal continuam com a caudal. Possui uma só abertura branquial localizada sob a cabeça. O corpo é nu (sem escamas) e pr oduz grande quantidade de mucosa tornando-o de difícil contenção. Pode atingir mais de 1 m de comprimento.
Habitat: charcos e águas pobres em oxigênio.
Ocorrência: em todo o Brasil.

Hábitos: adapta-se a condições extremas. É muito resistente a falta de oxigênio, podendo sobreviver a longos períodos enterrado na lama. Quando falta água num açude, e todos os peixes morrem por falta de oxigênio, o mussum ainda sobrevive, geralmente numa minúscula poça de lama. Isso é possível graças a uma câmara bucal altamente irrigada que permite a troca de gases.
Alimentação: carnívoro voraz, alimenta-se de peixes e insetos.
Ameaças: é muito utilizado como isca na pesca do dourado.


Algumas características do peixe moréia


Peixe Apode (sem pé) é parecido com uma cobra, sendo por isso chamado de serpente ou mais comumente enguia do mar. Normalmente não possui escamas, tendo uma única nadadeira (as nadadeiras de fundiram) que contorna quase todo o corpo. Mede em geral de 1 a 3 metros. Nada ondulando o corpo como uma serpente e vive entocada em frestas ou buracos, só com a cabeça para fora. De hábitos noturnos, pode ser as vezes encontrada de dia, alimentando-se basicamente de pequenos peixes, polvos e crustáceos.
- Sua aparência agressiva se deve por ela ficar com a boca aberta. Esta não é uma atitude intimidatória e sim uma necessidade, é o único jeito que possui para fazer passar água pelas guelras suprindo seu corpo do vital oxigênio. Apesar de muito temida não há risco dela sair da toca atrás de um mergulhador para mordê-lo. O risco é o mergulhador enfiar a mão dentro da toca e receber uma mordida, os dentes da moréia são finos e penetrantes. Alguns estudiosos acreditam que alguns dentes possuem veneno provocando além de graves ferimentos, infecções. Outros já acreditam que a infecção é resultante da comida em decomposição nos dentes. Outro grande risco é alimentá-la e, numa distração, ter os dedos ou a mão mordida.
- No caso de uma mordida com ferimento profundo é necessário estancar o sangue através de torniquete ou compressa, normalmente não há comprometimento de vasos sanguíneos de grande calibre. Tomar analgésicos e líquidos, preferencialmente soro, se tiver muita perda de sangue.

Classe Osteichthyes

A classe recebeu este nome porque é constituída de peixes cujo esqueleto é ósseo . Esses peixes estão bem adaptados a qualquer meio aquático, e por essa razão, a grande maioria dos peixes existentes atualmente tanto nos mares como nos rios, são ósseos.








Pirarucu
Esta espécie de peixe possui características biológicas e ecológicas bem distintas: De grande porte, sua cabeça é achatada e ossificada, com um corpo alongado e escamoso. Pode crescer até três metros de comprimento e pesar cerca de 250 kg, possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão, no exercício da respiração aérea, obrigatória principalmente durante a seca, ocasião em que os peixes formam casais, procuram ambientes calmos e preparam seus ninhos, reproduzindo durante a enchente; é papel do macho proteger a prole por cerca de seis meses. Os filhotes apresentam hábito gregário, e durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superficie, facilitando-lhes o exercício da respiração aérea.
Apesar de ser uma espécie resistente, suas características ecológicas e biológicas o tornam bastante vulnerável à ação de pescadores. Os cuidados com os ninhos, após a desova expõe os reprodutores à fácil captura com redes de pesca ou arpão. Durante o longo período de cuidados paternais, a necessidade fisiológica de emergir para respirar ocorre em intervalos menores, ocasião em que os peixes são pescados. O abate dos machos nestas circunstâncias e também a longa fase de imaturidade sexual dos filhotes, conhecidos como "bodecos" onde seu peso varia entre 30 e 40 quilos, propicia a captura destes por predadores naturais como as piranhas, fazendo assim com que o sucesso reprodutivo da espécie seja diminuído.
O Pirarucu não apresenta dimorfismo sexual externo, salvo quando em época de reprodução, que apresenta diferenças nas colorações de suas escamas

 
Só para lembrar!!
Diferenças entre peixes cartilaginosos e ósseos:

PEIXES CARTILAGINOSOS                                                      PEIXES ÓSSEOS
Escama placóideEscama ctenóide, ciclóide ou ganóide
Boca ventralBoca frontal
Ausência de opérculo *Presença de opérculo
5 a 7 pares de fendas branquiais1 fenda branquial de cada lado
Cada fenda tem 1 brânquiaCada fenda tem 4 brânquias
Linha LateralLinha Lateral
Presença de cloacaApresenta ânus
Ausência de bexiga natatóriaPresença de bexiga natatória
Nadadeira caudal heterocercaNadadeira caudal homocerca
* Exceto as quimeras
MAMÍFEROS
FILO CHORDATA
CLASSE MAMMALIA


Macacos

FILO CHORDATA
CLASSE MAMMALIA
ORDEM PRIMATAS

Os macacos distribuem-se pelos andares das florestas: alguns símios africanos e os uacaris amazônicos instalam-se em árvores de quarenta metros de altura, enquanto os gorilas e os mandris preferem o solo da mata. A maioria, porém, é arborícola. Muitos assumem postura ereta, com ou sem apoio da cauda. Os sagüis e gorilas são capazes de pôr-se de pé quando se assustam.
O cérebro bem desenvolvido, os olhos próximos e situados na parte anterior da face - o que lhes facilita a visão bilateral e estereoscópica, mãos e pés dotados, respectivamente, de polegar e hálux oponíveis, e a cauda longa.
Na maioria, os macacos possuem as unhas achatadas, em vez de garras. Os dedos são sensíveis e delicados, com o tato apurado. As mãos evoluíram da função de agarrar para a de segurar e sentir.O mecanismo de reprodução dos macacos é igual ao da maioria dos mamíferos placentários. O macho, contudo, não possui um período determinado de cio e mantém-se sexualmente ativo durante todo o tempo. A fêmea tem útero bicorne e menstrua mensalmente. Como nos demais mamíferos, a unidade social básica dos macacos constitui-se da fêmea com suas crias - em geral uma ou duas, raramente três. A maior parte das espécies forma grupos sociais permanentes, integrados por machos adultos, fêmeas em número duas vezes maior que o de machos e os jovens. Vários arborícolas vivem em grupos familiares constituídos por macho, fêmea e crias.


Morcegos
FILO CHORDATA
CLASSE MAMMALIA
ORDEM CHIROPTERA


Os morcegos, em geral, são os únicos mamíferos verdadeiramente voadores. Os demais mamíferos conhecidos como voadores na realidade são apenas planadores.
A membrana existente nos lados do corpo, pernas e rabo são nada menos que extensões da pele das costas e do ventre. São elásticas e finas, sustentadas em maior parte pelos longos dedos da mão, daí o nome quirópteros (Chiroptera: chiro, mão; ptero, asa). Apenas o polegar não está conectado diretamente com a membrana de vôo. Este é pequeno e possui uma em forma de gancho e freqüentemente é usado para agarrar sobre a superfície em que o morcego pousa.
Em várias famílias está presente um lóbulo sobre o nariz e provavelmente possui uma função sensorial, assim como o trago, que é um lóbulo localizado em frente ao orifício do ouvido. Aparentemente, um grande número de cones (um dos tipos de células sensoriais da visão) está desenvolvido na retina em função da atividade noturna do animal. Em muitas espécies estão presentes glândulas de cheiro que produzem um forte odor.Os morcegos variam muito de tamanho, segundo a espécie, sendo que estes podem medir de 25 a 406 mm de comprimento e a envergadura pode chegar a medir até 170 cm. Os hábitos alimentares são muito diversos, sendo que há as espécies insetívoras (que usualmente seu alimento enquanto voam e eventualmente podem se alimentar de frutas), frutíferas, sugadoras de néctar, carnívoras (se alimentando de pequenos vertebrados, como sapos, pássaros, lagartixas e ratos), piscívoras e hematófagas.
São animais cosmopolitas ocorrendo em todo o mundo, com exceção dos pólos. Essencialmente de hábitos noturnos, escondem-se de dia em cavernas, telhados, buracos em troncos de árvores e até sob densas folhagens da vegetação. Penduram-se de cabeça para baixo para descansar, devido ao grande comprimento dos dedos. Durante o crepúsculo, saem de seus esconderijos a procura de alimentos e voltam ao alvorecer, geralmente para o mesmo lugar que estavam escondidos. Nos países frios os morcegos podem hibernar durante a estação fria.
Uma adaptação especial está presente nestes animais, devido ao hábito noturno. É a ecolocalização. O animal emite sons de altíssima freqüência (não audíveis para o ser humano) que são refletidas quando batem nos objetos ou animais e captadas de volta pelas grandes orelhas dos morcegos. Essa adaptação foi comprovada cientificamente em experimentos de laboratórios, soltando se um morcego e uma mariposa em um quarto totalmente escuro. Ainda assim o animal conseguiu localizou a presa. Por isso, mesmo se vedarmos os olhos de um quiróptero, este conseguirá se movimentar tranqüilamente.
No entanto, isso não significa que estes animais são cegos, pelo contrário, apresentam uma visão altamente adaptada para o escuro. Portanto, a visão e a ecolocalização formam um sistema muitíssimo eficiente para o deslocamento noturno.
Machos e fêmeas convivem muito bem em uma mesma toca e estes acasalam em uma determinada época. As fêmeas, geralmente, possuem apenas um par de mamas desenvolvido localizado na região torácica. A maioria dos morcegos costuma ter apenas um filhote por ano. Podem viver de 13 a 30 anos, segundo casos relatados.
Ratos

FILO CHORDATA
CLASSE MAMMALIA
ORDEM RODENTIA
FAMÍLIA MURIADAE

Todos compartilham uma característica: uma dentição altamente especializada para roer. Todos os roedores possuem um par de incisivos na arcada dentária superior e inferior seguidos por um espaço, o diastema, e por um ou mais molares e pré-molares. Nenhum roedor possui mais de quatro incisivos e nenhum roedor possui caninos. Seus incisivos não têm raiz e crescem continuamente. As superfícies anterior e laterais são cobertas de esmalte, enquanto a posterior tem a dentina exposta. No ato de roer, os incisivos se atritam, desgastando a dentina, o que mantém os dentes bastante afiados. Esse sistema de "afiamento" é muito eficiente e é uma das chaves do enorme sucesso dos roedores.
Roedores são importantes em muitos ecossistemas porque se reproduzem rapidamente, servindo de alimento para predadores, são dispersores de sementes e vetores de doenças.



Humanos

FILO CHORDATA
SUBFILO VERTEBRATA
CLASSE MAMMALIA
ORDEM PRIMATES

O esqueleto humano tem como função principal proteger determinados órgãos vitais, como, por exemplo, o cérebro, que é protegido pelo crânio, e também os pulmões e o coração, que são protegidos pelas costelas e pelo esterno.
Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo o maior deles o fêmur, que fica na coxa, e o menor o estribo que fica dentro do ouvido médio.
É nos ossos que se prendem os músculos, por intermédio dos tendões.
O esqueleto feminino difere um pouco do masculino, como, por exemplo, na pélvis, cujo formato favorece a saída de um bebê do útero da mãe.
Fazem parte também do esqueleto humano, além dos ossos,os tendões, ligamentos e as cartilagens.
Funções em geral dos ossos incluem sustentação do corpo, locomoção, proteção dos órgãos vitais (como o coração, pulmão e encéfalo), produção de células sanguíneas e reserva de cálcio.
O aparelho digestivo, digesto ou digestório ou ainda sistema digestório é o sistema que, nos humanos, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por função a realização da digestão. Sua extensão desde a boca até o ânus é de 6 a 9 metros em um ser humano adulto.


 Bezerro

FILO CHORDATA
CLASSE MAMMALIA
ORDEM ARTIODACTYLA
FAMÍLIA BOVIDAE


Os mamíferos são tetrápodes de sangue quente, cobertos de pêlos e dotados de glândulas mamárias. São também características deste grupo:
  • A formação de uma placenta, um anexo que permite as trocas respiratórias e nutritivas entre o feto e a mãe, contribuindo para que aquele passe todo o seu período de desenvolvimento no interior do útero materno, livre dos perigos do meio exterior;
  • A caixa craniana (exceto nos mamíferos mais primitivos) é comparativamente maior;
  • O crânio tem dois côndilos ocipitais, o que não permite uma rotação tão ampla da cabeça sobre o pescoço, como se sucede com as aves;
  • O quadrado e ossos articulares servem à articulação nessa classe pelos ossículos do ouvido médio;
  • Circulação ampla e completa, com o coração apresentando 4 cavidades distintas.
  • Respiração pulmonar. 
  • Presença de diafragma separando a cavidade toráxica da cavidade abdominal;
  • Encéfalo altamente desenvolvido, mostrando numerosas circunvoluções que dão maior extensão à superfície ou córtex cerebral, onde se aloja a massa cinzenta;
  • Os dentes são diferenciados em caninos, molares e incisivos;
  • O seu crescimento é limitado;
  • O metabolismo dos mamíferos é mais elevado que o dos répteis, mas inferior ao das aves;
  • A coluna vertebral divide-se em cinco zonas específicas (cervical, toráxica, lombar, sagrada e caudal), permitindo movimentos de flexão e extensão no plano (vertical) de simetria do corpo, em vez de ondulações laterais, como nos anfíbios e répteis.

Javali

FILO CHORDATA
CLASSE MAMMALIA
ORDEM ARTIODACTYLA
FAMÍLIA SUIDAE

Os javalis são animais de grandes dimensões, podendo os machos pesar entre 130 e 250 kg e as fêmeas entre 80 e 130 kg. Medem entre 125 e 180 cm de comprimento e podem alcançar uma altura no garrote de 100 cm. Os machos são consideravelmente maiores que as fêmeas, além de terem dentes caninos maiores.
O corpo do javali é robusto e estreito, com patas relativamente curtas. Tem uma cabeça grande, triangular, com olhos pequenos, mas quando é criado junto aos porcos domésticos, para criar o híbrido javaporco, o crânio começa a mudar ficando mais assemelhado ao do porco doméstico
Os quartos dianteiros do javali são mais robustos que os traseiros, enquanto que no porco doméstico ocorre o contrário; a diferença se deve à intensa seleção por variedades de porcos domésticos com mais carne levada a cabo pelos criadores.
A boca é provida de enormes caninos que se projetam para fora e crescem continuamente. Os caninos superiores são curvados para cima, enquanto os inferiores, maiores ainda, chegam a ter 20 cm de comprimento. Os caninos são usados como armas em lutas entre machos e contra inimigos.
Ao contrário de certas raças de porcos domésticos, os javalis são cobertos de pelagem. Os pelos são rijos e nos adultos variam de cor entre o cinza-escuro e o acastanhado. Os filhotes apresentam cor de terra clara com listras negras, o que lhes dá uma camuflagem muito eficiente. A pelagem dos filhotes escurece com a idade.
ANFÍBIOS
FILO CHORDATA
CLASSE AMPHIBIA

Cobras-cegas ou Cecílias
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Gymnophiona (Apoda)
FAMÍLIA: Caecilidae

Como todos os anfíbios, a cobra-cega leva uma vida dupla - primeiro na água e depois em terra firme. Algumas espécies fazem exceção. Quando a larva sai dos ovos, vive na água, é vegetariana e respira por brânquias externas. Depois de passar por diversas transformações (metamorfoses), passa a ter respiração aérea. Respira o ar com um pulmão só. Respira também pela pele que é úmida e coberta de muco.
Todos os anfíbios ápodes (sem pernas) recebem o nome de cecília. Existem aproximadamente 55 espécies. Todas elas possuem o corpo comprido, muito fino e de forma cilíndrica. As espécies mais longas que medem cerca de 90 cm, têm pouco mais de 2 cm de diâmetro.
Esses animais vivem em todas as regiões tropicais, menos na Oceania e na República Malgaxe. São bastante difíceis de observar e estudar. Vivem em redes de túneis a 90 cm ou mais de profundidade, alimentando-se de moluscos, vermes e até cobras pequenas. Engolem a presa inteira e sabe-se de casos em que se comem uns aos outros. Possuem um tentáculo protrátil muito sensível entre o olho e a narina.


Rãs

FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Ranidae

Vivem alternadamente em terra e na água, por isso preferem áreas úmidas, preferencialmente próximas a lagos, banhados, riachos, etc. A maior parte das espécies de rãs, diferente de sapos e pererecas, tem hábitos predominantemente aquáticos.A pele das rãs é macia e lisa, diferente da pele dos sapos, que é seca e parece áspera. As rãs respiram principalmente pela pele, embora depois de adultas contem também com pulmões. Seus olhos possuem membrana nictante (terceira pálpebra) e são saltados, o que possibilita que vejam em quase todas as direções. Devido à largura de suas patas traseiras, são excelentes saltadoras, assim como são excelentes nadadoras. A língua das rãs é pegajosa, o que facilita o anfíbio na captura de suas presas.
Geralmente, as rãs são carnívoras, alimentando-se dos mais variados insetos, de vermes, caramujos, lesmas e de pequenos animais. Seus principais predadores são aves, cobras e peixes carnívoros, sobretudo na fase larval. Somente algumas espécies de rãs possuem glândulas paratóides produtoras de veneno, como mecanismo de proteção. A carne de rã é muito apreciada pelo homem, no entanto, geralmente é proveniente de criação de rãs (ranicultura).
As rãs emitem sons variados, seja para demarcar seu território, seja para atrair as fêmeas. Rãs são ovíparas, ou seja, nascem de ovos. Na época da reprodução, machos e fêmeas encontram-se para o acasalamento, que dura aproximadamente 24 horas. Já na água, a fêmea põe entre 2000 e 3000 ovos. Em seguida, os ovos são cobertos pelo esperma do macho e por uma massa gelatinosa e/ou espumosa que protege os ovos. Dos ovos nascem os girinos, que permanecem na água, pois não tem patas e possuem cauda. Na fase larval a respiração ocorre por guelras, como os peixes. Os girinos tornam-se rãs quando, além de desenvolverem as patas e “perderem” a cauda, passam a ter respiração cutânea e pulmonar. Ou seja, as rãs passam por uma metamorfose completa: fase de ovo, larval e adulta. Essa transformação dura, em média, 11 semanas.

Sapos

FILO: Chordata 
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Bufonidae 


 O sapo é um animal anfíbio, que possuem uma fase de vida terrestre e outra aquática. Existem quase 5 mil espécies de sapos na natureza .A maior parte das espécies vivem próximas aos rios e lagos, pois a fêmea (rã) necessita de água para por os ovos. Os girinos (filhotes) também necessitam da água para sobreviverem. Algumas espécies possuem glândulas na cabeça, onde produzem um veneno tóxico para espantar ou até mesmo matar outros animais que ofereçam algum tipo de perigo. Apesar de possuirem poucos predadores na natureza, os principais são as cobras e aves de grande porte. A principal fonte de alimento dos sapos são os insetos. Capturam os insetos utilizando suas grandes línguas. A pele do sapo é mais rugosa e seca do que a da rã (fêmea) .Espécies mais conhecidas no Brasil: sapo-cururu e sapo-boi.


Pererecas
FILO: Chordata 
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA:
Hylidae

Estes anfíbios alimentam-se principalmente de pequenos invertebrados, como insetos e aranhas.Possuem ventosas na ponta dos dedos, permitindo andarem em diversas superfícies, e vivem sempre em ambientes úmidos.Para sua reprodução utilizam córregos e riachos com água. A poluição desses ambientes aquáticos vem provocando o extermínio dessa espécie em muitos lugares.
Esses cantores são os primeiros animais terrestres com cordas vocais. Sugiram entre 200 e 300 milhões de anos. Fósseis e pegadas dos primeiros anfíbios datam do início do Período Devoniano. Deram origem à vida em terra e até hoje são responsáveis por boa parte da manutenção da vida na Terra. No mundo dos anfíbios, só os machos coaxam, com o objetivo de atrair uma fêmea. Pelas evidências científicas, ela escolhe o que coaxa mais alto. Existe muita competição entre os machos para ser o escolhido. Há também machos oportunistas, em algumas espécies, como é o caso da filomedusa que fica, sem coaxar, próximo de outro macho que está coaxando intensamente, um provável pretendente de uma fêmea. Dessa forma, o macho oportunista acaba entrando na disputa para acasalar a fêmea. A pele de todos os anfíbios é constantemente lubrificada por uma complexa mistura de substâncias, que podemos chamar genericamente de secreções, muitas delas venenosas. Uma única perereca da subfamília Phyllomedusinae tem na pele mais de 50 princípios ativos diferentes e cada espécie apresenta misturas diversas de venenos, embora muitos deles exerçam a mesma função. A maioria das substâncias é composta por peptídeos, um tipo de molécula mais simples do que as proteínas, com seqüências de 4 a 30 aminoácidos. Para descobrir a identidade de cada peptídeo é preciso recorrer a técnicas e aparelhos de nome complicado: cromatografia líquida de alta resolução, espectroscopia de massa, seqüenciamento de aminoácidos.
 A necessidade de proteger a pele deve-se à respiração cutânea, característica que define um anfíbio. Como a pele precisa estar úmida para ser permeável aos gases da respiração, fica muito sujeita aos agentes infecciosos.

Para não confudir!!!

Vai a dica!!

Diferenças entre sapos,pererecas e rãs....

A única coisa que esses três animais tem em comum é o fato de serem classificados como anuros (anfíbios sem rabo). Mas possuem diferenças entre si, tanto na morfologia quanto no comportamento e na classificação zoológica, a melhor forma para destinguí-los é através de seu hábitat.
Sapos: são conhecidos por viverem em terra firme e na época de reprodução procuram ambientes aquáticos. Possuem aparência estranha, pele rugosa e com verrugas, suas pernas curtas o fazem dar saltos desajeitados. Se este animal sofrer algum tipo de pressão como por exemplo uma pisada, ele libera um veneno, graças suas glândulas na região dorsal, que pode ser irritativo aos olhos e mucosas.
Hábitat:
terra firme.
Tamanho: de 2 a 25 cm.
Número de espécies:
cerca de 300.
Família: bufonídeos.


Rãs: tem a pele lisa e brilhante, pernas longas e suas patas traseira podem ser dotadas de membranas que auxíliam na hora de nadar. São consideradas mais habilidosas por saltarem até 1,5m de comprimento e 70cm de altura. Além de tudo em alguns países são consideradas como um prato sofisticado.
Hábitat: preferem lagoas.
Tamanho: de 9,8 mm a 30 cm.
Número de espécies: mais de 4 mil.
Família: Rana palmipes (no Brasil).

Pererecas:
geralmente são menores que os sapos e as rãs, tem pernas finas e longas podendo saltar até 2m de distância. As pontas de seus dedos tem um tipo de ventosa. Costumam viver em árvores e sua principal característica são os olhos esbugalhados.
Hábitat:geralmente em árvores.
Tamanho: menos de 10 cm.
Número de espécies: mais de 700.
Família: hylídeos (mais extensa).
Répteis
Filo Chordata
Classe Reptilia

Diferenças entre cobras peçonhentas e não-peçonhentas

Cobras peçonhentas
* Características da Cabeça:

Achatada,triangular e bem destacada.

* Olhos e fosseta lacrimal:

Olhos pequenos, com pupila em fenda vertical, a fosseta lacrimal está entre os olhos e as narinas.

* Escamas do corpo:

Alongadas, pontuadas, imbricadas, com carena, apresentando um aspecto áspero.

* Teto da cabeça:

As escamas são semelhantes à do corpo

* Cauda:

É curta e afina bruscamente.

* Atitude

Atacam quando são perseguidas.

* Hábitos:

Noturno.

* Movimentos:

Lentos.

* Postura de filhotes:

Ovovivíparas.

Cobras não-peçonhentas
* Características da cabeça:

Estreita, longa e pouco destacada.

* Olhos e fosseta lacrimal:

Olhos grandes,com pupila circular, não possuem fosseta lacrimal.

* Escamas do corpo:

Achatadas,sem carena, apresentando um aspecto liso e lubrificado.

* Teto da cabeça:

As escamas são sbstituídas por placas grandes.

* Cauda:

É longa e afina gradualmente.

* Atitude:

Fogem quando são perseguidas.

* Hábitos:

Diurnos.

* Movimentos:

Rápido.

* Postura de filhotes:

Ovíparas.

Observação: obviamente existem algumas exceções para esses casos, portanto não devemos considerar apenas uma característica da cobra para determinar se é peçonhenta ou não, mas sim se basear no conjunto dessas características.


Cobra Caninana

Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Nome Cientifíco: Spilotes pullatus
Família: Colubridae
Hábitat: Vive em cerrados, caatingas e florestas de quase todo o Brasil.
Alimentação: Aves, ovos, pequenos roedores e outros animais, que caça nas árvores e no chão.
Reprodução: Após o acasalamento, põe de 10 a16 ovos que darão origem aos filhotes.
Características gerais: É sempre diurna, geralmente arbórea, mas pode também ser encontrada no chão ou nadando. É uma cobra mansa, mas quando perturbada exibe uma cena muito impressionante: incha o pescoço e faz uma série de movimentos echiados ameaçadores para assustar o inimigo. É uma das maiores cobras de sua família, chegando a medir 2,5m de comprimento. Distribui-se da Bahia ao Rio Grande do Sul.
Caracteristícas externas: O corpo é delgado e a cabeça bem definida, com olhos grandes de pupila redonda. A coloração é de um castanho avermelhado ou alaranjado,com grandes manchas castanho-escuras no dorso. Entre os olhos destaca-se uma faixa transversal escura.

Cobra caiçara


Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Sufamília: Crotalinae
Distribuição: América do Sul
Habitat: Cerrado
Hábito: Crepuscular e noturno
Particularidades: Os membros deste gênero, são os responsáveis pela maioria dos acidentes ofídicos no Brasil. A Caiçara e a Jararaca, são os responsáveis pela maioria deles. No entanto, as pessoas contribuem  em muito para que os acidentes aconteçam não utilizando métodos preventivos como: calçados ou botas. A Caiçara chega a medir 1,60 m e é muito rápida no ataque. Seu veneno possui ação hemolítica e proteolítica,ou seja, destrói as fibras musculares e os tecidos.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos lagartos, pequenos lagartos, pequenos anfíbios, e pequenos roedores.
Reprodução: Vivípara, nascendo de 16 à 20 filhotes no início da estação chuvosa.

Cobra Jaracuçu


 
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Viperidae
Subfamília: Crotalinae
Nome científico: Bothrops jararacussu
Distribuição: América do Sul
Habitat: Mata Atlântica
Hábito: Noturno
Particularidades: É uma das maiores cobras do gênero Bothrops. As fêmeas são maiores que os machos. Também são diferentes na coloração, ele cinza, e ela amarelada. São muito temidas pela quantidade de veneno que podem injetar. Localizar uma Jararacuçu no meio da floresta não é fácil. Como passa o dia enrodilhada se aquecendo, se mistura muito bem com o ambiente e mesmo para olhos treinados, quase que sempre, passa despercebida. É muito brava e perigosa.
Hábitos alimentares: Quando adulta alimenta-se de pequenos roedores, e quando jovem alimenta-se de pequenos lagartos e anfíbios.
Reprodução: Vivípara, nascendo entre 16 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.
Cobra Cascavel

 


Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Viperidae 
Tem cor castanha, sendo que o ventre é mais claro. Apresenta “desenhos” de losangos escuros pelo corpo todo. Os machos costumam ser um pouco maiores que as fêmeas, podendo atingir aproximadamente 1,5 metros de comprimento. A cascavel só ataca se sentir-se ameaçada. Porém, quando provocada, seu bote é violento. O veneno inoculado pela cascavel é neurotóxico, ou seja, atua no sistema nervoso central, causando dificuldades de respiração e de locomoção.
A característica mais conhecida dessa serpente é a presença do guiso na extremidade da cauda da cascavel. O guiso têm a aparência de uma série de anéis juntos, na ponta da cauda da cascavel. O guiso nada mais é do que escamas modificadas, vestígios das trocas de pele pelas quais as cobras passam durante a vida.

É comum se ouvir falar que o número de anéis que compõe o guiso é o número de anos que a cascavel tem de vida. Um engano, já que o número de anéis pode representar o número de trocas de pele pelas quais a cascavel passou, sobretudo por que as trocas de pele podem acontecer de 2 a 4 vezes por ano. Além do mais, cobras mais velhas podem, eventualmente, perder algum anel, o que significa que o número de anéis não pode representar com exatidão nem mesmo o número de vezes que a serpente trocou de pele, quanto mais a idade da serpente.
O guiso é também chamado de chocalho por emitir um som típico, que acaba por afastar possíveis vítimas dessas cobras.
As cascavéis se alimentam principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, predominam os hábitos crepuscular e noturno.
Quanto à reprodução, a cascavel é o que se chama de ovovivípara – uma mistura de ovípara e vivípara – pois os filhotes nascem de ovos, mas somente depois de terem completado seu desenvolvimento, por cerca de 6 meses, no interior da fêmea. Terminado o período de gestação, portanto, nascem de 16 e 24 filhotes.

Cobra Jibóia



Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Boidae
É uma cobra muito pacífica e extremamente lenta. Pode demorar até 1 hora para percorrer uma distância de 500 metros. Apesar de varias lendas citarem jibóias imensas, essa espécie geralmente não ultrapassa os 4 metros de comprimento. Seu peso pode atingir os 40 kg.
Essa serpente habita as Ámericas do Sul e Central, principalmente na Floresta Amazônica e nas florestas da Costa Rica. Nessas regiões existem por volta de 11 subespécies de jibóia. No Brasil é encontrada, além de na Amazônia, na Mata Atlântica, no cerrado, nas restingas, na caatinga e nos mangues.
As jibóias são carnívoras, em seu cardápio encontram-se aves e roedores de pequeno ou médio porte, lagartos grandes, outras serpentes e mamíferos de pequeno porte. Têm hábitos noturnos, mas eventualmente agem durante o dia. Como não possui peçonha (presa que inocula o veneno), a jibóia mata suas presas por constrição, ou seja, após o bote, no qual a serpente objetiva prender o animal, ela se enrola em torno da vitíma contraindo sua forte musculatura e a estrangula, causando a morte por sufocamento. Costuma engolir sua presa pela cabeça. Quando a presa é grande, a jibóia pode entrar em letargia, ou torpor, tempo no qual fica parada para digerir o alimento. O período de letargia pode durar semanas ou até meses.
As jibóias passam a maior parte do tempo em cima de árvores, o que as favorece na hora de caçar, como no caso das aves, que são mortas pela serpente enquanto dormem nos galhos das árvores.
A jibóia é vivípara, segundo alguns autores, pois ao contrário do que ocorre com as demais serpentes (ovíparas), os filhotes da jibóia, ao nascerem já estão completamente constituídos. Para outros autores, as jibóias são mesmo ovíparas, pois ainda que dentro do corpo da fêmea, existe um período de incubação durante a gestação.
De uma forma ou de outra, a gestação dura entre 5 e 8 meses, sendo que cerca de 50 filhotes nascem entre os meses de novembro e fevereiro.

Cobra Sucuri


Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Boidae
É uma cobra muito assustadora porque é enorme, pode medir até 8 metros e pesar até 150 quilos,mas não é peçonhenta.Seu corpo, do pescoço até o rabo tem desenhos parecidos com a letra O. No rostro ela tem dois riscos, um de cada lado.Vivem aia, nas regiões alagadas, cavernas e na floresta sempre perto das margens dos rios.É um bicho carnívoro, portanto come peixes, sapos, macacos, jacarés, aves, tartarugas, antas e outros.As Sucuris não são peçonhentas, ou seja, elas não matam usando veneno. Para caçar, elas esperam nas margens dos rios e quando a caça se aproxima para beber água, elas atacam no pescoço. Depois abraçam a presa e apertam, matando por constrição ou afogada dentro do rio.
As Sucuris chocam seus ovos dentro do corpo durante mais ou menos 240 dias. Depois de 6 meses, nascem entre 20 e 40 filhotes, que sabem viver perfeitamente sozinhos.
O problema dos filhotes é que são muito pequenos e poucos sobrevivem para chegar à idade adulta porque são vítimas de diversos predadores como as onças, as piranhas e os jacarés.

Jacarés



Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia

Família: Alligatoridae
 
Os jacarés são animais muito semelhantes aos crocodilos dos quais se diferenciam por ter membranas entre os dedos das patas traseiras e por ter uma cabeça mais curta e larga. Outra diferença entre estes animais é o fato do jacaré possuir o quarto dente canino que se encaixa na mandíbula superior, enquanto no crocodilo este mesmo dente fica exposto quando o crocodilo fecha a boca. Ao nascer o comprimento do jacaré é de 30 cm, chegando, na maturidade, a 1,80m (no caso específico do jacaré-açú, seu comprimento pode chegar a 6m). Na idade adulta o jacaré pode atingir até 300 kg e sua idade varia entre 80 e 100 anos.
No continente americano há diversas espécies, no Brasil existem três tipos espalhados em diversas regiões, são eles: jacaré-negro ou jacaré-do-pantanal, jacaré-açú ou jacaré-gigante, jacaré-do-papo-amarelo ou ururau, jacaré-coroa ou paguá e jacaré-coroa ou caimão-de-cara-lisa.
Seus hábitos consistem em se agrupar durante o dia a fim de tomarem sol e durante a noite sair para caçar. A caçada é feita geralmente dentro da água. Sua dieta é variada, alimentam-se de peixes, moluscos, aves e de mamíferos pequenos encontrados nas margens dos rios. O jacaré possui 80 dentes, mas só os utiliza quando a presa é muito grande (sacodindo-a até fazê-la em pedaços), quando a presa é pequena, este feroz animal apenas a engole. O jacaré necessita de cerca de 10% do seu peso em alimentos ao dia. Para se locomoverem os jacarés usam a cauda movendo-a de maneira ondulatória. Durante o nado os olhos e as narinas deste animal ficam acima da superfície da água.
Para se reproduzirem, os jacarés se acasalam na água. Em seguida a fêmea faz um ninho na vegetação da beira de um lago, onde coloca seus ovos (40 a 50 postos uma vez por ano) que eclodirão após um mês de incubação (feita pelo calor do sol e pela fermentação química dos vegetais que compõe o ninho). Uma característica interessante é o fato da fêmea do jacaré, ao contrário das outras espécies de répteis, ter o hábito de proteger o ninho e seus filhotes.
Infelizmente o jacaré está na lista dos animais em extinção, visto que muitas pessoas apreciam o sabor de sua carne e seu couro é utilizado para fabricação de bolsas, carteiras e outros produtos industrializados.


Lagartos

Filo: Chordata
Classe: Reptilia

Ordem: Squamata
Subordem: Alligatoridae
Os lagartos pertencem à classe dos répteis, Reptilia. São membros da ordem Squamata e integram a subordem Sauria (Lacertilia). São animais pecilotérmicos (de sangue frio), ou seja, não conseguem manter seus corpos muito mais aquecidos ou mais frios que a temperatura de seu meio circundante.
Como os lagartos não têm o controle da temperatura corporal de que são dotados numerosos outros animais chamados homeotérmicos, a maioria deles vive em locais em que o solo jamais congela. Aqueles que vivem em regiões de inverno rigoroso precisam hibernar subterraneamente. Os lagartos se dão bem nos trópicos e nos lugares quentes das zonas temperadas. Constituem os répteis encontrados mais freqüentemente nos desertos e em outras regiões secas. Quando o deserto se torna extremamente quente, os lagartos se ocultam nas sombras ou escondem-se embaixo da areia para escapar aos intensos raios solares.
Algumas espécies de lagartos não põem ovos, mas dão nascimento a filhotes vivos depois que os ovos eclodem no interior do organismo da fêmea. Outros lagartos, ainda, reproduzem-se de modo algo semelhante ao dos mamíferos. Antes do nascimento, o embrião em desenvolvimento obtém alimento do organismo materno. Ao contrário das fêmeas dos mamíferos, as fêmeas dos lagartos não amamentam seus filhotes, nem cuidam deles após o nascimento. Os lagartos têm hábitos alimentares menos interessantes que os das cobras. No entanto, algumas espécies, ao contrário das cobras, comem plantas em vez de animais. Os iguanas das ilhas Galápagos alimentam-se de algas. Eles recolhem as plantas dos rochedos marinhos na maré baixa. Centenas de espécies de lagartos comem principalmente insetos e pequenos animais. Habitualmente, não restringem a sua dieta a um só alimento. Certos lagartos, como os camaleões, têm uma língua que podem disparar bem além dos limites de sua boca. Eles capturam insetos com a ponta da língua, que é revestida de muco. Outros lagartos capturam com a boca as suas vítimas. Eles engolem a presa tão logo ela pára de se debater.

Casco de tartaruga

Filo: Chordata
Classe: Reptilia

Ordem: Testudines
O casco tem duas camadas. Por baixo é osso, feito de cálcio, parecido com o humano. Por cima, existem placas de um tecido semelhante ao da nossa unha, só que muitíssimo mais duro. São elas que compõem aquelas figuras coloridas que adornam a carapaça. A combinação de osso e unha forma uma blindagem maciça, que cobre praticamente todo o corpo do bicho e serve como proteção. A necessidade da casca deriva da lentidão que caracteriza a tartaruga. Como ela não consegue correr, a exemplo de outros animais, tem que se esconder em algum lugar, e nada melhor do que levar o refúgio nas costas. Quando se vê ameaçada, puxa a cabeça e os membros para dentro e poucos são os predadores que conseguem tirá-la de lá. A onça, que quebra e abre o casco é um deles.
Graças a essa armadura permanente é que as tartarugas habitam a Terra há tanto tempo. As primeiras foram contemporâneas dos dinossauros, há mais de 200 milhões de anos. Os desenhos animados sugerem que ela pode largar o seu casco e voltar para dentro dele na hora que bem entender. Impossível. “As suas vértebras são fundidas na carapaça e ela tem que carregá-la por toda a existência”.