Répteis
Filo Chordata
Classe Reptilia
Diferenças entre cobras peçonhentas e não-peçonhentas
* Características da Cabeça:
Achatada,triangular e bem destacada.
* Olhos e fosseta lacrimal:
Olhos pequenos, com pupila em fenda vertical, a fosseta lacrimal está entre os olhos e as narinas.
* Escamas do corpo:
Alongadas, pontuadas, imbricadas, com carena, apresentando um aspecto áspero.
* Teto da cabeça:
As escamas são semelhantes à do corpo
* Cauda:
É curta e afina bruscamente.
* Atitude
Atacam quando são perseguidas.
* Hábitos:
Noturno.
* Movimentos:
Lentos.
* Postura de filhotes:
Ovovivíparas.
Cobras não-peçonhentas
* Características da cabeça:
Estreita, longa e pouco destacada.
* Olhos e fosseta lacrimal:
Olhos grandes,com pupila circular, não possuem fosseta lacrimal.
* Escamas do corpo:
Achatadas,sem carena, apresentando um aspecto liso e lubrificado.
* Teto da cabeça:
As escamas são sbstituídas por placas grandes.
* Cauda:
É longa e afina gradualmente.
* Atitude:
Fogem quando são perseguidas.
* Hábitos:
Diurnos.
* Movimentos:
Rápido.
* Postura de filhotes:
Ovíparas.
Observação: obviamente existem algumas exceções para esses casos, portanto não devemos considerar apenas uma característica da cobra para determinar se é peçonhenta ou não, mas sim se basear no conjunto dessas características.
Cobra Caninana
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Nome Cientifíco: Spilotes pullatus
Família: Colubridae
Hábitat: Vive em cerrados, caatingas e florestas de quase todo o Brasil.
Alimentação: Aves, ovos, pequenos roedores e outros animais, que caça nas árvores e no chão.
Reprodução: Após o acasalamento, põe de 10 a16 ovos que darão origem aos filhotes.
Características gerais: É sempre diurna, geralmente arbórea, mas pode também ser encontrada no chão ou nadando. É uma cobra mansa, mas quando perturbada exibe uma cena muito impressionante: incha o pescoço e faz uma série de movimentos echiados ameaçadores para assustar o inimigo. É uma das maiores cobras de sua família, chegando a medir 2,5m de comprimento. Distribui-se da Bahia ao Rio Grande do Sul.
Caracteristícas externas: O corpo é delgado e a cabeça bem definida, com olhos grandes de pupila redonda. A coloração é de um castanho avermelhado ou alaranjado,com grandes manchas castanho-escuras no dorso. Entre os olhos destaca-se uma faixa transversal escura.
Cobra caiçara
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Sufamília: Crotalinae
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Sufamília: Crotalinae
Distribuição: América do Sul
Habitat: Cerrado
Hábito: Crepuscular e noturno
Particularidades: Os membros deste gênero, são os responsáveis pela maioria dos acidentes ofídicos no Brasil. A Caiçara e a Jararaca, são os responsáveis pela maioria deles. No entanto, as pessoas contribuem em muito para que os acidentes aconteçam não utilizando métodos preventivos como: calçados ou botas. A Caiçara chega a medir 1,60 m e é muito rápida no ataque. Seu veneno possui ação hemolítica e proteolítica,ou seja, destrói as fibras musculares e os tecidos.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos lagartos, pequenos lagartos, pequenos anfíbios, e pequenos roedores.
Reprodução: Vivípara, nascendo de 16 à 20 filhotes no início da estação chuvosa.
Cobra Jaracuçu
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Viperidae
Subfamília: Crotalinae
Nome científico: Bothrops jararacussu
Subfamília: Crotalinae
Nome científico: Bothrops jararacussu
Distribuição: América do Sul
Habitat: Mata Atlântica
Hábito: Noturno
Particularidades: É uma das maiores cobras do gênero Bothrops. As fêmeas são maiores que os machos. Também são diferentes na coloração, ele cinza, e ela amarelada. São muito temidas pela quantidade de veneno que podem injetar. Localizar uma Jararacuçu no meio da floresta não é fácil. Como passa o dia enrodilhada se aquecendo, se mistura muito bem com o ambiente e mesmo para olhos treinados, quase que sempre, passa despercebida. É muito brava e perigosa.
Hábitos alimentares: Quando adulta alimenta-se de pequenos roedores, e quando jovem alimenta-se de pequenos lagartos e anfíbios.
Reprodução: Vivípara, nascendo entre 16 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.
Habitat: Mata Atlântica
Hábito: Noturno
Particularidades: É uma das maiores cobras do gênero Bothrops. As fêmeas são maiores que os machos. Também são diferentes na coloração, ele cinza, e ela amarelada. São muito temidas pela quantidade de veneno que podem injetar. Localizar uma Jararacuçu no meio da floresta não é fácil. Como passa o dia enrodilhada se aquecendo, se mistura muito bem com o ambiente e mesmo para olhos treinados, quase que sempre, passa despercebida. É muito brava e perigosa.
Hábitos alimentares: Quando adulta alimenta-se de pequenos roedores, e quando jovem alimenta-se de pequenos lagartos e anfíbios.
Reprodução: Vivípara, nascendo entre 16 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.
Cobra Cascavel
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Viperidae
A característica mais conhecida dessa serpente é a presença do guiso na extremidade da cauda da cascavel. O guiso têm a aparência de uma série de anéis juntos, na ponta da cauda da cascavel. O guiso nada mais é do que escamas modificadas, vestígios das trocas de pele pelas quais as cobras passam durante a vida.
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Boidae
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Boidae
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia
Família: Alligatoridae
Seus hábitos consistem em se agrupar durante o dia a fim de tomarem sol e durante a noite sair para caçar. A caçada é feita geralmente dentro da água. Sua dieta é variada, alimentam-se de peixes, moluscos, aves e de mamíferos pequenos encontrados nas margens dos rios. O jacaré possui 80 dentes, mas só os utiliza quando a presa é muito grande (sacodindo-a até fazê-la em pedaços), quando a presa é pequena, este feroz animal apenas a engole. O jacaré necessita de cerca de 10% do seu peso em alimentos ao dia. Para se locomoverem os jacarés usam a cauda movendo-a de maneira ondulatória. Durante o nado os olhos e as narinas deste animal ficam acima da superfície da água.
Para se reproduzirem, os jacarés se acasalam na água. Em seguida a fêmea faz um ninho na vegetação da beira de um lago, onde coloca seus ovos (40 a 50 postos uma vez por ano) que eclodirão após um mês de incubação (feita pelo calor do sol e pela fermentação química dos vegetais que compõe o ninho). Uma característica interessante é o fato da fêmea do jacaré, ao contrário das outras espécies de répteis, ter o hábito de proteger o ninho e seus filhotes.
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Viperidae
Tem cor castanha, sendo que o ventre é mais claro. Apresenta “desenhos” de losangos escuros pelo corpo todo. Os machos costumam ser um pouco maiores que as fêmeas, podendo atingir aproximadamente 1,5 metros de comprimento. A cascavel só ataca se sentir-se ameaçada. Porém, quando provocada, seu bote é violento. O veneno inoculado pela cascavel é neurotóxico, ou seja, atua no sistema nervoso central, causando dificuldades de respiração e de locomoção.
É comum se ouvir falar que o número de anéis que compõe o guiso é o número de anos que a cascavel tem de vida. Um engano, já que o número de anéis pode representar o número de trocas de pele pelas quais a cascavel passou, sobretudo por que as trocas de pele podem acontecer de 2 a 4 vezes por ano. Além do mais, cobras mais velhas podem, eventualmente, perder algum anel, o que significa que o número de anéis não pode representar com exatidão nem mesmo o número de vezes que a serpente trocou de pele, quanto mais a idade da serpente.
O guiso é também chamado de chocalho por emitir um som típico, que acaba por afastar possíveis vítimas dessas cobras.
As cascavéis se alimentam principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, predominam os hábitos crepuscular e noturno.
Quanto à reprodução, a cascavel é o que se chama de ovovivípara – uma mistura de ovípara e vivípara – pois os filhotes nascem de ovos, mas somente depois de terem completado seu desenvolvimento, por cerca de 6 meses, no interior da fêmea. Terminado o período de gestação, portanto, nascem de 16 e 24 filhotes.
Cobra Jibóia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Boidae
É uma cobra muito pacífica e extremamente lenta. Pode demorar até 1 hora para percorrer uma distância de 500 metros. Apesar de varias lendas citarem jibóias imensas, essa espécie geralmente não ultrapassa os 4 metros de comprimento. Seu peso pode atingir os 40 kg.
Essa serpente habita as Ámericas do Sul e Central, principalmente na Floresta Amazônica e nas florestas da Costa Rica. Nessas regiões existem por volta de 11 subespécies de jibóia. No Brasil é encontrada, além de na Amazônia, na Mata Atlântica, no cerrado, nas restingas, na caatinga e nos mangues.
As jibóias são carnívoras, em seu cardápio encontram-se aves e roedores de pequeno ou médio porte, lagartos grandes, outras serpentes e mamíferos de pequeno porte. Têm hábitos noturnos, mas eventualmente agem durante o dia. Como não possui peçonha (presa que inocula o veneno), a jibóia mata suas presas por constrição, ou seja, após o bote, no qual a serpente objetiva prender o animal, ela se enrola em torno da vitíma contraindo sua forte musculatura e a estrangula, causando a morte por sufocamento. Costuma engolir sua presa pela cabeça. Quando a presa é grande, a jibóia pode entrar em letargia, ou torpor, tempo no qual fica parada para digerir o alimento. O período de letargia pode durar semanas ou até meses.
As jibóias passam a maior parte do tempo em cima de árvores, o que as favorece na hora de caçar, como no caso das aves, que são mortas pela serpente enquanto dormem nos galhos das árvores.
A jibóia é vivípara, segundo alguns autores, pois ao contrário do que ocorre com as demais serpentes (ovíparas), os filhotes da jibóia, ao nascerem já estão completamente constituídos. Para outros autores, as jibóias são mesmo ovíparas, pois ainda que dentro do corpo da fêmea, existe um período de incubação durante a gestação.
De uma forma ou de outra, a gestação dura entre 5 e 8 meses, sendo que cerca de 50 filhotes nascem entre os meses de novembro e fevereiro.
Cobra Sucuri
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Boidae
É uma cobra muito assustadora porque é enorme, pode medir até 8 metros e pesar até 150 quilos,mas não é peçonhenta.Seu corpo, do pescoço até o rabo tem desenhos parecidos com a letra O. No rostro ela tem dois riscos, um de cada lado.Vivem aia, nas regiões alagadas, cavernas e na floresta sempre perto das margens dos rios.É um bicho carnívoro, portanto come peixes, sapos, macacos, jacarés, aves, tartarugas, antas e outros.As Sucuris não são peçonhentas, ou seja, elas não matam usando veneno. Para caçar, elas esperam nas margens dos rios e quando a caça se aproxima para beber água, elas atacam no pescoço. Depois abraçam a presa e apertam, matando por constrição ou afogada dentro do rio.
As Sucuris chocam seus ovos dentro do corpo durante mais ou menos 240 dias. Depois de 6 meses, nascem entre 20 e 40 filhotes, que sabem viver perfeitamente sozinhos.
O problema dos filhotes é que são muito pequenos e poucos sobrevivem para chegar à idade adulta porque são vítimas de diversos predadores como as onças, as piranhas e os jacarés.
Jacarés
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia
Família: Alligatoridae
Os jacarés são animais muito semelhantes aos crocodilos dos quais se diferenciam por ter membranas entre os dedos das patas traseiras e por ter uma cabeça mais curta e larga. Outra diferença entre estes animais é o fato do jacaré possuir o quarto dente canino que se encaixa na mandíbula superior, enquanto no crocodilo este mesmo dente fica exposto quando o crocodilo fecha a boca. Ao nascer o comprimento do jacaré é de 30 cm, chegando, na maturidade, a 1,80m (no caso específico do jacaré-açú, seu comprimento pode chegar a 6m). Na idade adulta o jacaré pode atingir até 300 kg e sua idade varia entre 80 e 100 anos.
No continente americano há diversas espécies, no Brasil existem três tipos espalhados em diversas regiões, são eles: jacaré-negro ou jacaré-do-pantanal, jacaré-açú ou jacaré-gigante, jacaré-do-papo-amarelo ou ururau, jacaré-coroa ou paguá e jacaré-coroa ou caimão-de-cara-lisa.
Infelizmente o jacaré está na lista dos animais em extinção, visto que muitas pessoas apreciam o sabor de sua carne e seu couro é utilizado para fabricação de bolsas, carteiras e outros produtos industrializados.
Lagartos
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Alligatoridae
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Alligatoridae
Os lagartos pertencem à classe dos répteis, Reptilia. São membros da ordem Squamata e integram a subordem Sauria (Lacertilia). São animais pecilotérmicos (de sangue frio), ou seja, não conseguem manter seus corpos muito mais aquecidos ou mais frios que a temperatura de seu meio circundante.
Como os lagartos não têm o controle da temperatura corporal de que são dotados numerosos outros animais chamados homeotérmicos, a maioria deles vive em locais em que o solo jamais congela. Aqueles que vivem em regiões de inverno rigoroso precisam hibernar subterraneamente. Os lagartos se dão bem nos trópicos e nos lugares quentes das zonas temperadas. Constituem os répteis encontrados mais freqüentemente nos desertos e em outras regiões secas. Quando o deserto se torna extremamente quente, os lagartos se ocultam nas sombras ou escondem-se embaixo da areia para escapar aos intensos raios solares.
Algumas espécies de lagartos não põem ovos, mas dão nascimento a filhotes vivos depois que os ovos eclodem no interior do organismo da fêmea. Outros lagartos, ainda, reproduzem-se de modo algo semelhante ao dos mamíferos. Antes do nascimento, o embrião em desenvolvimento obtém alimento do organismo materno. Ao contrário das fêmeas dos mamíferos, as fêmeas dos lagartos não amamentam seus filhotes, nem cuidam deles após o nascimento. Os lagartos têm hábitos alimentares menos interessantes que os das cobras. No entanto, algumas espécies, ao contrário das cobras, comem plantas em vez de animais. Os iguanas das ilhas Galápagos alimentam-se de algas. Eles recolhem as plantas dos rochedos marinhos na maré baixa. Centenas de espécies de lagartos comem principalmente insetos e pequenos animais. Habitualmente, não restringem a sua dieta a um só alimento. Certos lagartos, como os camaleões, têm uma língua que podem disparar bem além dos limites de sua boca. Eles capturam insetos com a ponta da língua, que é revestida de muco. Outros lagartos capturam com a boca as suas vítimas. Eles engolem a presa tão logo ela pára de se debater.
Casco de tartaruga
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
O casco tem duas camadas. Por baixo é osso, feito de cálcio, parecido com o humano. Por cima, existem placas de um tecido semelhante ao da nossa unha, só que muitíssimo mais duro. São elas que compõem aquelas figuras coloridas que adornam a carapaça. A combinação de osso e unha forma uma blindagem maciça, que cobre praticamente todo o corpo do bicho e serve como proteção. A necessidade da casca deriva da lentidão que caracteriza a tartaruga. Como ela não consegue correr, a exemplo de outros animais, tem que se esconder em algum lugar, e nada melhor do que levar o refúgio nas costas. Quando se vê ameaçada, puxa a cabeça e os membros para dentro e poucos são os predadores que conseguem tirá-la de lá. A onça, que quebra e abre o casco é um deles.
Graças a essa armadura permanente é que as tartarugas habitam a Terra há tanto tempo. As primeiras foram contemporâneas dos dinossauros, há mais de 200 milhões de anos. Os desenhos animados sugerem que ela pode largar o seu casco e voltar para dentro dele na hora que bem entender. Impossível. “As suas vértebras são fundidas na carapaça e ela tem que carregá-la por toda a existência”.











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