sábado, 3 de novembro de 2012

ANFÍBIOS
FILO CHORDATA
CLASSE AMPHIBIA

Cobras-cegas ou Cecílias
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Gymnophiona (Apoda)
FAMÍLIA: Caecilidae

Como todos os anfíbios, a cobra-cega leva uma vida dupla - primeiro na água e depois em terra firme. Algumas espécies fazem exceção. Quando a larva sai dos ovos, vive na água, é vegetariana e respira por brânquias externas. Depois de passar por diversas transformações (metamorfoses), passa a ter respiração aérea. Respira o ar com um pulmão só. Respira também pela pele que é úmida e coberta de muco.
Todos os anfíbios ápodes (sem pernas) recebem o nome de cecília. Existem aproximadamente 55 espécies. Todas elas possuem o corpo comprido, muito fino e de forma cilíndrica. As espécies mais longas que medem cerca de 90 cm, têm pouco mais de 2 cm de diâmetro.
Esses animais vivem em todas as regiões tropicais, menos na Oceania e na República Malgaxe. São bastante difíceis de observar e estudar. Vivem em redes de túneis a 90 cm ou mais de profundidade, alimentando-se de moluscos, vermes e até cobras pequenas. Engolem a presa inteira e sabe-se de casos em que se comem uns aos outros. Possuem um tentáculo protrátil muito sensível entre o olho e a narina.


Rãs

FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Ranidae

Vivem alternadamente em terra e na água, por isso preferem áreas úmidas, preferencialmente próximas a lagos, banhados, riachos, etc. A maior parte das espécies de rãs, diferente de sapos e pererecas, tem hábitos predominantemente aquáticos.A pele das rãs é macia e lisa, diferente da pele dos sapos, que é seca e parece áspera. As rãs respiram principalmente pela pele, embora depois de adultas contem também com pulmões. Seus olhos possuem membrana nictante (terceira pálpebra) e são saltados, o que possibilita que vejam em quase todas as direções. Devido à largura de suas patas traseiras, são excelentes saltadoras, assim como são excelentes nadadoras. A língua das rãs é pegajosa, o que facilita o anfíbio na captura de suas presas.
Geralmente, as rãs são carnívoras, alimentando-se dos mais variados insetos, de vermes, caramujos, lesmas e de pequenos animais. Seus principais predadores são aves, cobras e peixes carnívoros, sobretudo na fase larval. Somente algumas espécies de rãs possuem glândulas paratóides produtoras de veneno, como mecanismo de proteção. A carne de rã é muito apreciada pelo homem, no entanto, geralmente é proveniente de criação de rãs (ranicultura).
As rãs emitem sons variados, seja para demarcar seu território, seja para atrair as fêmeas. Rãs são ovíparas, ou seja, nascem de ovos. Na época da reprodução, machos e fêmeas encontram-se para o acasalamento, que dura aproximadamente 24 horas. Já na água, a fêmea põe entre 2000 e 3000 ovos. Em seguida, os ovos são cobertos pelo esperma do macho e por uma massa gelatinosa e/ou espumosa que protege os ovos. Dos ovos nascem os girinos, que permanecem na água, pois não tem patas e possuem cauda. Na fase larval a respiração ocorre por guelras, como os peixes. Os girinos tornam-se rãs quando, além de desenvolverem as patas e “perderem” a cauda, passam a ter respiração cutânea e pulmonar. Ou seja, as rãs passam por uma metamorfose completa: fase de ovo, larval e adulta. Essa transformação dura, em média, 11 semanas.

Sapos

FILO: Chordata 
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Bufonidae 


 O sapo é um animal anfíbio, que possuem uma fase de vida terrestre e outra aquática. Existem quase 5 mil espécies de sapos na natureza .A maior parte das espécies vivem próximas aos rios e lagos, pois a fêmea (rã) necessita de água para por os ovos. Os girinos (filhotes) também necessitam da água para sobreviverem. Algumas espécies possuem glândulas na cabeça, onde produzem um veneno tóxico para espantar ou até mesmo matar outros animais que ofereçam algum tipo de perigo. Apesar de possuirem poucos predadores na natureza, os principais são as cobras e aves de grande porte. A principal fonte de alimento dos sapos são os insetos. Capturam os insetos utilizando suas grandes línguas. A pele do sapo é mais rugosa e seca do que a da rã (fêmea) .Espécies mais conhecidas no Brasil: sapo-cururu e sapo-boi.


Pererecas
FILO: Chordata 
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA:
Hylidae

Estes anfíbios alimentam-se principalmente de pequenos invertebrados, como insetos e aranhas.Possuem ventosas na ponta dos dedos, permitindo andarem em diversas superfícies, e vivem sempre em ambientes úmidos.Para sua reprodução utilizam córregos e riachos com água. A poluição desses ambientes aquáticos vem provocando o extermínio dessa espécie em muitos lugares.
Esses cantores são os primeiros animais terrestres com cordas vocais. Sugiram entre 200 e 300 milhões de anos. Fósseis e pegadas dos primeiros anfíbios datam do início do Período Devoniano. Deram origem à vida em terra e até hoje são responsáveis por boa parte da manutenção da vida na Terra. No mundo dos anfíbios, só os machos coaxam, com o objetivo de atrair uma fêmea. Pelas evidências científicas, ela escolhe o que coaxa mais alto. Existe muita competição entre os machos para ser o escolhido. Há também machos oportunistas, em algumas espécies, como é o caso da filomedusa que fica, sem coaxar, próximo de outro macho que está coaxando intensamente, um provável pretendente de uma fêmea. Dessa forma, o macho oportunista acaba entrando na disputa para acasalar a fêmea. A pele de todos os anfíbios é constantemente lubrificada por uma complexa mistura de substâncias, que podemos chamar genericamente de secreções, muitas delas venenosas. Uma única perereca da subfamília Phyllomedusinae tem na pele mais de 50 princípios ativos diferentes e cada espécie apresenta misturas diversas de venenos, embora muitos deles exerçam a mesma função. A maioria das substâncias é composta por peptídeos, um tipo de molécula mais simples do que as proteínas, com seqüências de 4 a 30 aminoácidos. Para descobrir a identidade de cada peptídeo é preciso recorrer a técnicas e aparelhos de nome complicado: cromatografia líquida de alta resolução, espectroscopia de massa, seqüenciamento de aminoácidos.
 A necessidade de proteger a pele deve-se à respiração cutânea, característica que define um anfíbio. Como a pele precisa estar úmida para ser permeável aos gases da respiração, fica muito sujeita aos agentes infecciosos.

Para não confudir!!!

Vai a dica!!

Diferenças entre sapos,pererecas e rãs....

A única coisa que esses três animais tem em comum é o fato de serem classificados como anuros (anfíbios sem rabo). Mas possuem diferenças entre si, tanto na morfologia quanto no comportamento e na classificação zoológica, a melhor forma para destinguí-los é através de seu hábitat.
Sapos: são conhecidos por viverem em terra firme e na época de reprodução procuram ambientes aquáticos. Possuem aparência estranha, pele rugosa e com verrugas, suas pernas curtas o fazem dar saltos desajeitados. Se este animal sofrer algum tipo de pressão como por exemplo uma pisada, ele libera um veneno, graças suas glândulas na região dorsal, que pode ser irritativo aos olhos e mucosas.
Hábitat:
terra firme.
Tamanho: de 2 a 25 cm.
Número de espécies:
cerca de 300.
Família: bufonídeos.


Rãs: tem a pele lisa e brilhante, pernas longas e suas patas traseira podem ser dotadas de membranas que auxíliam na hora de nadar. São consideradas mais habilidosas por saltarem até 1,5m de comprimento e 70cm de altura. Além de tudo em alguns países são consideradas como um prato sofisticado.
Hábitat: preferem lagoas.
Tamanho: de 9,8 mm a 30 cm.
Número de espécies: mais de 4 mil.
Família: Rana palmipes (no Brasil).

Pererecas:
geralmente são menores que os sapos e as rãs, tem pernas finas e longas podendo saltar até 2m de distância. As pontas de seus dedos tem um tipo de ventosa. Costumam viver em árvores e sua principal característica são os olhos esbugalhados.
Hábitat:geralmente em árvores.
Tamanho: menos de 10 cm.
Número de espécies: mais de 700.
Família: hylídeos (mais extensa).

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